A Resolução de uma Infecção Endodôntica Persistente

  Caso clínico, 21 de Jul de 2016

Resumo

A Resolução de uma Infecção Endodôntica Persistente Através do Sinergismo Entre a Microscopia Operatória, o Ultrassom e o Uso do Mta na Microcirurgia Periapical

Autor: Leandro Pereira

As patologias pulpares e periapicais, na maioria das vezes, são causadas pela infecção intracanal. O seu tratamento inicial consiste no tratamento endodôntico convencional. Em casos de dentes sem periodontite apical o índice de sucesso do tratamento endodôntico é de aproximadamente 98%. Já em casos de dentes com periodontite apical e infecções primárias, o sucesso do tratamento reduz para 86% (Torabinejad 2005). Este insucesso pode ser de origem bacteriana ou não bacteriana (Nair 2006). Usualmente, o insucesso endodôntico está associado à limitações técnicas que impossibilitam um adequado controle microbiano intracanal devido à complexa microanatomia interna do sistema de canais radiculares, (Wu et al., 2006).

O tratamento indicado para os casos de infecções endodônticas primárias é o retratamento endodôntico com índice de sucesso de aproximadamente 83% (Torabinejad 2009). Desta forma, mesmo após o retratamento endodôntico, devido aos fatores de microanatomia interna complexa o insucesso pode persistir. Nestas situações clínicas, a microcirurgia apical é uma alternativa para o tratamento clínico destas infecções.

Vários avanços tecnológicos aconteceram nos últimos anos dentro da área da microcirurgia apical. Uma tríade muito importante foi estabelecida para alcançar altos índices de sucesso. Esta tríade é composta pelo uso da Microscopia Operatória associada ao ultrassom e ao MTA. A realização da microcirurgia periapical da forma tradicional, sem o uso do microscópio, do ultrassom e do MTA, ou seja, de forma MACROcirúrgica, seu indíce de sucesso não ultrapassa 60% (Wesson 2003; Tsesis et al. 2006; Setzer et al. 2010; Rahbraran et al. 2011). Todavia, quando realizada pela técnica contemporânera de MICROcirurgia, o seu índice de sucesso passa a ser acima de 90% (Rubistein, Kim 1999; Rubistein, Kim 2002; Tsesis et al. 2006; Kim et al. 2008; Christiansen et al. 2009; Setzer et al 2010). Esta evolução possibilitou que o tratamento endodôntico microcirúrgico passasse a ser um procedimento clínico mais viável e de grande previsibilidade.

 Descrição de Caso Clínico

Paciente do gênero feminino, 42 anos de idade, ASA I, pressão arterial 115 X 70 mm/Hg, frequência cardíaca 68 bpm, saturação de oxigênio 96%, temperatura corpórea 36,50C, peso 68 kg, compareceu ao consultório queixando-se da presença de dor espontânea e persistência de periodontite apical no dente 36. Relatou ter realizado o último retratamento endodôntico há 19 meses. Durante o exame semiotécnico pode-se observar resposta negativa à dor aos testes de palpação, de percussão vertical e horizontal. Os testes pulpares térmicos e elétricos revelaram respostas de normalidade nos dente nos dentes vizinhos e ausência de resposta no dente 36.

Radiograficamente, no dente 36, foi visualizada uma coroa protética metalocerâmica dentro de padrões funcionais adequados; bem como a presença de um retentor intrarradicular metálico fundido, um tratamento endodôntico satisfatório com boa modelagem e boa obturação, o dente 36 apresentava periodontite apical (FIGURA 1, FIGURA 2 FIGURA 3). A tomografia pré-operatória evidenciou o rompimento da cortical óssea vestibular,(FIGURA 4)

A análise clínica e imagenológica levou ao diagnóstico clínico pulpar de tratamento endodôntico prévio e ao diagnóstico periapical de abscesso periapical agudo. O tratamento proposto foi a microcirurgia endodôntica visando o retro-retratamento endodôntico. Nesta situação terapêutica, a coroa protética e o retentor intrarradicular seriam mantidos não necessitando de uma nova reabilitação protética. Após exposição de todas as vantagens, desvantagens e riscos, o tratamento microcirúrgico endodôntico foi realizado.

Uma hora antes ao procedimento microcirúrgico, com finalidade analgésica pré-emptiva, foi utilizado 4mg de dexametasona via oral (Andrade e cols 2013). O controle da ansiedade trans-operatória foi realizado através de sedação inalatória consciente com a mistura de oxigênio/ óxido nitroso na proporção 65/35% e volume minuto de 6,5 l/min. Foram utilizados como soluções anestésicas locais 5,4 ml de lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 sendo que 1,8 ml da solução em técnica tradicional de bloqueio do nervo alveolar inferior, 1,8 ml para bloqueio do nervo bucal e 1,8 ml da mesma solução de forma infiltrativa na linha divisória entre gengiva inserida e mucosa.

Após a anestesia foi realizada a papilae based incision seguida por uma incisão vertical relaxante. Utilizando um micro-sindesmótomo, a sindesmotomia foi realizada de forma suave para causar um mínimo dano às estruturas de tecidos moles (FIGURA 5).

O rompimento da cortical óssea vestibular foi realizada através de piezo-osteotomia com ultrasonics tips ST3 Bone Surgery Tip (Vista Dental) in full power. A osteotomia expôs toda a lesão periapical (FIGURA 6). Em seguida, foi realizada a curetagem apical (FIGURA 7).

A apicectomia foi também realizada utilizando-se sistema ultrassônico piezoelétrico com inserto ultrassônico W7 (CVDentus) em uma potência de 80% e farta irrigação com solução fisiológica estéril (FIGURA 8). O ápice foi cortado em um ângulo perpendicular ao longo eixo da raiz para permitir a remoção das possíveis ramificações de canais localizados tanto por vestibular quanto por lingual. Após a apicectomia da raiz medial foi possível observar uma região apical do canal mésio vestibular que não havia sido limpo e modelado permanecendo infectado (FIGURA 9). Com um retro-espelho foi visualizado um istmo ligando o canal mésio vestibular ao mésio lingual (FIGURA 10). Este istmo não havia sido modelado e desinfetado pelo preparo endodôntico convencional devido às limitações inerentes à cinemática e design dos instrumentos endodônticos e das substâncias químicas irritadoras auxiliares. Estas áreas de pobre limpeza e modelarem dos canais foi identificada como as possíveis explicações para a manutenção da periodontite apical.

Com a utilização de insertos ultrasônicos JetTip JT-1 (B&L Biotech), o retropreparo foi executado ajustando a potência ultrasônica para 30% e irrigação com soro fisiológico estéril. A qualidade do retropreparo foi avaliada através de micro-espelho cirúrgico. (FIGURA 11). O istmo da raiz medial foi limpo através destas pontas de ultrassom em movimentos no sentido vestíbulo lingual. O canal já retropreparado foi irrigado com solução de Clorexidine a 2% seguido de soro fisiológico estéril com micro-cânulas de irrigação (Endo Tips 0.14 Aspirator - Angelus). A utilização de micro-cânulas de aspiração (Endo Tips 0.14 Aspirator - Angelus) em bomba à vácuo, promoveu a secagem do canal deixando-o apto à receber o material retro-obturador.

O canal foi retro-obturado utilizando MTA Branco (Angelus). A colocação do MTA na retrocavidade foi feita com o MAPSystem (Roydent) e retro-condensado até o total preenchimento do canal (FIGURA 12). Após esta etapa, com a finalidade de evitar o crescimento de tecido conjuntivo para dentro da cavidade óssea apical, a mesma foi preenchida com Sulfato de Cálcio cirúrgico (NewOsteo - GMReis).

Os controles pós operatórios foram realizados 72 horas (FIGURAS 13, 14, 15), 6 meses depois (FIGURA 16) e 12 meses depois (FIGURA 17). Na radiografia após 12 meses é possível visualizar o avançado reparo ósseo da região apical

 Discussão

O uso da microscopia operatória associada aos insertos ultrasônicos bem como aos materiais retro-obturadores bioativos à base de Mineral Trióxido Agregado (MTA) associados à evolução técnica e científica elevou os índices de sucesso da microcirurgia endodôntica de 60% para níveis acima de 90%.

A visualização proporcionada pelo microscópio permite a avaliação de micro-estruturas e detalhes não visíveis à olho nu. A sua utilização faz com que o micro-cirurgião refine a sua precisão motora Bowers 2010. O trauma sobre os delicados tecidos periodontais e periapicais é minimizado levando a melhores resultados estéticos.

A osteotomia necessária para o acesso ao terço apical tradicionalmente foi realizada com cinzéis ou brocas e alta rotação. Na década de 80, foi introduzida a piezo-osteotomia (Labanca 2008). Nesta modalidade cirúrgica, a osteotomia é realizada com o ultrassom, sem o uso de brocas. Esta última possui vantagens técnicas e biológicas quando comparada ao uso de brocas em alta ou baixa rotação. O ultrassom é seguro por devido a sua seletividade de corte tecidual com sua ação apenas sobre tecidos mineralizados. O ultrassom preserva tecidos moles como nervos, vasos e mucosas. A amplitude de seus micromovimentos variam entre 60 e 210 micrometros permitindo precisos cortes em tecidos duros como osso e dente. Com a utilização do ultrassom, acontece a formação de microcorrentes acústicas no campo operatório que por sua vez, promovem um campo cirúrgico limpo por melhorar a hemostasia (Labanca 2008, Preti 2007, Horton 1981, Sortino 2008). A energia ultra-sônica atua na viabilidade celular da região operada, fazendo com que as primeiras fases pós operatórias do processo reparacional ósseo sejam melhores. A indução de um aumento mais rápido de proteínas ósseas morfogenéticas; a modulação da reação inflamatória e o estimulo na formação de osteoblastos são benefícios fisiológicos que contribuem para esta melhor e mais rápida cicatrização (Preti 2007).

A apicectomia deve ser realizada à 3 mm do ápice radicular proporcionando assim a manutenção do comprimento da raiz dental bem como a eliminação da maioria das ramificações apicais e canais laterais Kim S 1997. O movimento rotacional das brocas ou vibracional do ultrassom durante a apicectomia causa um desarranjo da guta percha remanescente. Isto leva ao desajuste desta gutapercha das paredes do canal. Esta é uma das razões que leva à necessidade da confecção do retro-preparo e posterior retro-obturação. Além disso, durante o retropreparo é realizada a remoção de dentina infecctada, material obturador, a limpeza de istmos potencializando o controle bacteriano intracanal além de modelar o canal deixando apto à receber o material selador.

Uma retro-cavidade tem que necessariamente ter ao menos 3 mm de profundidade para dentro do canal radicular em seu longo eixo Kim S 1997. Se isso não puder ser feito, a limpeza e desinfecção alcançada será incerta bem como o prognóstico do tratamento. Na técnica microcirúrgica o retropreparo sempre é realizado com insertos ultrasônicos pois é a única maneira de conseguir preparos com 3mm ou mais para dentro do canal radicular. Isto é possível graças ao longo pescoço dos insertos ultrasônicos somados à uma sequência de 3 a 4 dobras em sua extensão. Estas dobras permitem a total acessibilidade da ponta ativa ao canal radicular.

Os insertos ultra-sônicos também permitem movimentos não circulares para melhor limpeza mecânica de áreas achatadas dos canais radicares conhecidas como istmos. É possível observar o preparo elíptico com maior extensão vestíbulo lingual referente à anatomia original da microanatomia da raiz mesial. O preenchimento por MTA da retrocavidade em forma elíptica também é evidente na tomografia pós-operatória 

A escolha do material retro-obturador é fundamental para alcançar altos níveis de sucesso Kim S 2010. O material ideal deve promover o preenchimento da região, proteger a ferida cirúrgica, ser radiopaco e além disso, ser biocompatível, impermeável, antimicrobiano, osteocondutor e ter um comportamento ótimo em meio úmido. Vários materiais como Cavit®, Óxido de Zinco e Eugenol, Hidróxido de Cálcio, Amalgama, Gutta Percha, Fosfato Tricálcio e Hidroxiapatita foram utilizados na tentativa de selamento em retro-preparos (Pitt Ford et al 1999). Entretanto, nenhum destes materiais foi capaz de reestabelecer a arquitetura original das áreas afetadas (Arens & Torabinejad 1996).

A introdução de materiais seladores bioativos, como o MTA, o precursor do grupo das biocerâmicas, trouxe grande avanço em selamento e biocompatibilidade. O MTA apresenta as melhores características desejáveis de um material reparador: biocompatibilidade tecidual, estimulação de neoformação de cemento, adequado para ambientes com umidade, produz biomineralização e promove selamento superior quando comparado aos outros materiais Torabinejad et al 1995, Holland et al 1999, Main et al 2004). Devido as qualidades anteriormente citadas, o MTA é hoje o material que melhor preenche os requisitos de material adequado para a retro-obturações, é o material com maior comprovação científica de efetividade e segurança clínica. Por este motivo foi o material de escolha para o selamento apical.

No processo reparacional apical é esperado o reparo ósseo através de uma neo-formação de tecido ósseo na região da peridontite apical e também um reparo sem cicatrizes ou recessões periodontais. 

Conclusão

O sinergismo entre a microscopia operatória, o ultrassom e o MTA permite a execução de tratamentos extremamente precisos e previsíveis. A microcirurgia endodôntica, quando realizada dentro de conceitos modernos, é uma alternativa terapêutica a ser considerada para a manutenção estética e funcional de dentes com periodontite apical secundária ou persistente.

Referências

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