Restaurações Estéticas com Resina Composta: Pequenos Detalhes Que Fazem a Diferença

Resumo

Relato do Caso Clínico

Dr. Jonas Andrade 

Paciente do sexo feminino com restauração antiga em resina composta no dente 2.1, a qual era sua queixa principal, por não estar satisfeita com o resultado estético. 

A percepção dos detalhes anatômicos e a luminosidade do dente natural em comparação à restauração antiga podem ser mais evidentes quando o contraste da imagem é aumentado. Em uma segunda imagem fotográfica em preto e branco é possível delimitar nitidamente os limites da restauração em questão (figuras 2 e 3).

O segundo passo, após o diagnóstico, é a seleção de cor, onde a tomada de cor foi feita com a escala VITA clássica para seleção de cores das resinas compostas. Notamos que os dentes naturais da paciente são mais brancos que os dentes da escala de cor (figura 4).

Após a seleção de cor e identificação de que os dentes eram mais claros que as cores presentes na escala Vita, optou-se por selecionar cores para dentes clareados.

Os procedimentos seguintes foram a remoção da restauração antiga e realização da restauração atual utilizando a resina composta nano-híbrida, Charisma Diamond (Kulzer, Alemanha). A Charisma Diamond foi selecionada por sua elevada capacidade estética de mimetização de cor com a do esmalte adjacente e também por suas elevadas propriedades mecânicas. Dentro deste sistema, foram selecionadas as cores OL (opaque light) que é uma cor de dentina para dentes clareados e o esmalte BL (bleach), também indicado em casos de dentes mais claros. (figura 5). Especificamente neste caso, não foi necessário utilizar nenhuma cor de resina que tivesse maior grau de translucidez, apenas as cores de esmalte e dentina foram suficientes para devolver a estética adequada ao dente restaurado.

Perceba que nas imagens de alto contraste e em preto e branco, a resolução estética obtida foi muito semelhante ao do dente natural, possibilitando um resultado de restauração imperceptível e portanto, altamente satisfatório (figura 6 e 7).